Os microrganismos utilizam uma arma secreta durante o metabolismo

17.04.2025
MARUM – Zentrum für Marine Umweltwissenschaften, Universität Bremen; S. Bühring

Águas brancas de Kueishantao: os fluidos hidrotermais ricos em enxofre tornam o mar leitoso.

No ciclo global do carbono, os microrganismos desenvolveram uma variedade de métodos para fixar o carbono. Investigadores de Bremen e de Taiwan investigaram os métodos utilizados em fontes hidrotermais extremamente quentes, ácidas e ricas em enxofre em águas pouco profundas ao largo da ilha de Kueishantao, em Taiwan. Uma equipa que trabalha com a primeira autora Joely Maak do MARUM - Centro de Ciências Ambientais Marinhas da Universidade de Bremen publicou agora o seu estudo na revista profissional Biogeosciences.

Mesmo em águas marinhas pouco profundas, é possível encontrar condições extremamente duras. Uma causa comum para este facto é a presença de sistemas hidrotermais onde materiais dissolvidos do interior da Terra chegam à superfície. Estes sistemas são normalmente a única fonte de energia no mar profundo, uma vez que a fotossíntese não é possível nas profundezas escuras. As fontes hidrotermais, no entanto, também ocorrem em regiões costeiras pouco profundas, por exemplo, perto da ilha vulcânica de Kueishantao, no leste de Taiwan. A ilha está rodeada de fontes hidrotermais em águas pouco profundas, a uma profundidade de cerca de dez metros. A água quente e ácida sobe aqui à superfície e altera a química da água do mar. Isto resulta em condições extremas.

"Estas chaminés libertam água superaquecida e altamente ácida para as colunas de água sobrejacentes. Poder-se-ia pensar que um local tão extremo não tem vida, mas na verdade está cheio de vida porque, ao mesmo tempo, as chaminés estão constantemente a produzir energia química sob a forma de compostos químicos reduzidos", diz Joely Maak, primeira autora do estudo e estudante de doutoramento no MARUM. Um dos organismos predominantes nestes sistemas hidrotermais é um micro-organismo chamado Campylobacteria. A sua "arma secreta", como Maak lhe chama, é o ciclo do ácido tricarboxílico redutor (rTCA). Este ciclo é uma via bioquímica para a transferência de carbono para moléculas orgânicas e biomassa. Em comparação com o ciclo de Calvin, mais amplamente utilizado, os organismos que utilizam o rTCA não precisam de passar por tantas etapas que consomem muita energia. Esta é a arma secreta que lhes permite predominar neste ambiente extremo.

A análise dos rácios isotópicos permitiu-nos seguir o carbono fixado através desta "arma secreta" até ao caranguejo que aí vive - uma transferência que não podia ser detectada desta forma antes", explica a Dra. Solveig Bühring do MARUM, autora sénior deste estudo.

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