A obesidade materna como fator de risco de leucemia nas filhas

"Os nossos resultados sublinham a importância de educar as futuras mães sobre hábitos de vida saudáveis numa fase precoce"

20.03.2025
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O peso das futuras mães pode desempenhar um papel decisivo no desenvolvimento da leucemia linfoblástica aguda (LLA) nas filhas - os filhos, pelo contrário, não são afectados. Isto foi demonstrado por investigadores do Centro Alemão de Investigação do Cancro (DKFZ).

Embora a leucemia linfoblástica aguda seja rara em geral, representa cerca de um quarto dos cancros da infância e da adolescência. A fim de identificar possíveis factores de risco, uma equipa liderada por Mahdi Fallah, do DKFZ e do NCT Heidelberg, juntamente com colegas da Universidade de Lund, analisou dados de quase 3 milhões de nascimentos na Suécia durante um período de 35 anos. Os dados basearam-se no Registo Familiar de Cancro sueco, de âmbito nacional.

Durante o período do estudo, foi diagnosticada LLA a 1.388 crianças na Suécia. Os resultados mostram que As raparigas cujas mães já tinham excesso de peso ou eram obesas (IMC 25 e superior) no início da gravidez tinham um risco 40% superior de desenvolver LLA.

No entanto, esta correlação não pôde ser comprovada no caso dos filhos. "Os nossos resultados foram surpreendentes até para nós", afirma Mahdi Fallah, cientista principal do estudo. "Sugerem que a obesidade materna pode ser um fator de risco para a leucemia infantil que não tinha sido considerado - e que é específico do género."

Os investigadores suspeitam que as influências hormonais, em particular o aumento dos níveis de estrogénio durante a gravidez, podem desempenhar um papel fundamental. Foi demonstrado que os estrogénios influenciam a expressão genética e podem aumentar o risco de leucemia na descendência feminina.

O estudo não mostrou qualquer relação entre o aumento de peso durante a gravidez e o risco de LLA - um alívio para as futuras mães preocupadas com o seu peso durante a gravidez.

Os cientistas estão agora a planear novas investigações para compreender melhor os mecanismos biológicos subjacentes a este surpreendente fenómeno específico do género. As descobertas poderão conduzir a novas estratégias de prevenção a longo prazo. "A gravidez é uma fase crucial para a saúde da criança", sublinha Fallah, líder do estudo. "Os nossos resultados sublinham a importância de educar as futuras mães sobre hábitos de vida saudáveis numa fase precoce - não só para o seu próprio bem-estar, mas também para o dos seus filhos."

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