Novas descobertas sobre a exaustão das células T

O corpo prepara-se precocemente para doenças ligeiras a graves

10.04.2025
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Mesmo no caso de infecções não complicadas, o organismo prepara-se desde cedo para a possibilidade de uma evolução mais grave. Uma equipa de investigação da Universidade Técnica de Munique (TUM) e da Helmholtz Munich descobriu agora este mecanismo. Os cientistas demonstraram que, logo no início de uma doença ligeira, o corpo produz também células T especiais, anteriormente conhecidas apenas de infecções crónicas e graves e de tumores.

Existem diferentes tipos de células T no corpo, todas elas com um papel crucial no sistema imunitário. Combatem os agentes patogénicos e controlam a resposta imunitária. No entanto, alguns subtipos tornam-se menos eficazes ou até cessam completamente a sua atividade à medida que a doença progride. Isto tem uma função protetora: nas infecções persistentes, o organismo seria prejudicado se o sistema imunitário continuasse a combater os agentes patogénicos de forma agressiva. No entanto, o esgotamento das células T é um problema no tratamento do cancro, uma vez que as medidas terapêuticas podem deixar de ser eficazes.

Até agora, presumia-se que o corpo só produzia essas células T em infecções graves e persistentes. Os resultados dos investigadores da TUM e da Helmholz Munique mostram que não é esse o caso. "Conseguimos mostrar que o corpo prepara subtipos de células T que estão predispostas à exaustão mesmo nas fases iniciais de infeção de doenças moderadas", diz Dietmar Zehn, Professor de Fisiologia Animal e Imunologia na TUM e último autor do estudo.

Diferentes células T para diferentes objectivos

A equipa deduz da descoberta que o organismo reúne uma série de células T diferentes logo no início da doença para se preparar para as diferentes evoluções da doença. Dependendo da evolução da doença, o organismo dispõe de células para tornar a resposta imunitária mais agressiva ou mais suave e, em certas circunstâncias, até para a abortar.

"Os nossos resultados alargam a ideia clássica do desenvolvimento da exaustão das células T", afirma Dietmar Zehn. "Por conseguinte, presumimos que as nossas observações ajudarão a decifrar melhor os mecanismos subjacentes à exaustão das células T". Uma melhor compreensão destes processos poderia ajudar, no futuro, a controlar a resposta imunitária de forma direcionada - por exemplo, para reforçar o sistema imunitário em doentes com cancro ou para enfraquecer as defesas excessivas, como é típico em casos graves de COVID-19, por exemplo.

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